sábado, 17 de dezembro de 2011

CRÔNICA DE UM ESTUDANTE:


Alunos do Professor Tadeu Patrício e Elizabeth Nóbrega - 4º Série
 
         Certo dia, em algum lugar eu nasci, soprei o ar da vida e maravilhosamente alguém me alimentou com o mais puro e doce leite materno, o tempo foi passando e eu fui crescendo, me pegaram pelas mãos, me ajudaram a caminhar e eu dei os meus primeiros passos ruma a qualquer direção, andei, pulei, corri, sorri, brinquei, até pronunciei as primeiras palavrinhas e junto com elas veio os meus primeiros sonhos. O tempo passou e alguém achou que já era o momento de matricular-me na escola para minha alfabetização. Escola? Ah! Escola, lugar de fazer amigos, de conhecimentos, de educação, de cultura, de lazer e de respeito.
Mas sempre fui também feliz na escola, hoje já não sou mais. Por quê? O que teria acontecido comigo? Por que tanto desmotivação? Por que tanta preguiça pra pensar? Pra escrever? Pra estudar? Pra se unir com os amigos? Por que os amigos não são mais como antes? O que está acontecendo comigo? Nem eu mesmo sei! Já não entendo mais porque vou à escola, acho que deve ser pelas cobranças da família.

Afinal nada aqui é mais interessante, nem os conteúdos das disciplinas, nem os colegas de turma, nem os professores. Meu Deus por que estou assim? Já não entendo! Vale à pena freqüentar a escola nessa situação que me encontro? E o meu futuro? E a minha independência econômica? E a minha juventude? E a minha velhice? E o amor pela vida, minha única vida? Se desistir da escola como posso conseguir um bom emprego? Será que não devo procurar um psicólogo ou até mesmo me abrir com algum amigo ou professor da escola para encontrar soluções para a minha desmotivação nas aulas? Será que não vão zombar dos meus problemas? Não, vou tomar coragem e me abrir com alguém, alguém em que posso confiar. Já sei, vou escrever uma carta. Mas não tenho coragem para entregá-la. Ah! Tenho uma idéia, sei como resolver este caso, vou colocar junto ao material do professor e certamente em casa ele vai perceber e ler a minha carta, assim ele poderá me ajudar e vai querer conversar comigo, espero.

Assinado, fulano (a).

Caro professor, leia e debata com os colegas professores e seus alunos o conteúdo desta crônica de um estudante.

Professor Tadeu Patrício convida o Poeta Políbio Alves
 para falar com seus alunos do 3º Ano sobre Poesia.


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