segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

POR MAIS QUE TENHA TANTAS ANGÚSTIAS NA EDUCAÇÃO NÃO DEVEMOS PARA DE SONHAR. POIS "SONHO QUE SONHA SÓ É UM SONHO, MAS SONHO QUE SONHA JUNTO É REALIDADE" - Raul Seixas.




        "Adeus ano velho, Feliz ano novo"... É o que todos trabalhadores em educação do Estado da Paraíba esperam no próximo ano letivo de 2012, que seja um ano de realizações para a educação e não um ano de muita enganação? De muitas cobranças? De muitos projetos distantes da realidade da escola e dos nossos alunos? Que as promessas do palanques políticos e dos guias eleitorais sejam cumpridas nesse novo exercício que se inicia. 

Que bom seria que tivéssemos finalizado o ano letivo motivado com a política desempenhada pela Secretaria da Educação da Paraíba. Pois logo, logo as férias que ainda não iniciaram já terminam como num “sonho de orgasmo" onde a gente é acordo por algum motivo, tendo que se levantar da cama e retornar ao ofício da sala de aula, assim meio puto porque acordamos daquele maravilhoso e fantástico sonho.

Mas será que não há jeito mesmo a educação paraibana? Até quando viveremos estas angústias? O que “danado” estamos fazendo na sala de aula? Que tipo de escola se quer para nossa sociedade? Que tipo de aluno o ESTADO espera de nós educadores? Que tipo de aluno o professor prepara para a sociedade? Que tipo de aluno quer ser um cidadão? Que tipo de aluno não quer nada com educação? Que tipo de família participa ou não participa da vida da escola? “Pois não venham pedir milagres na educação quando o santo não quer saber de oração!”

Só espero que as nossas reivindicações sejam atendidas ou que pelo menos uma proposta fosse apresentada pelo governo do estado antes mesmo de iniciarem as aulas, já que em fevereiro de último o SINTEPB enviou ao governador estadual uma pauta com várias reivindicações da categoria e durante os meses de março de abril último foram amplamente debatida nas Assembléias Gerais, tendo contado com a participação de aproximadamente 300 trabalhadores com representatividade de 12 regionais do estado, que por unanimidade tiveram que votar pela paralisação das aulas no final do mês de abril, já que o governo não atendia antigas e velhas reivindicações da categoria. Fato este que levou os trabalhadores da educação ter que suspender as suas atividades por um período de mais de 30 dias letivos. E como sempre uma greve na educação gera prejuízo a qualidade do ensino disso não tenha dúvidas. É lamentável perceber que numa mesa de negociação entre padrão e empregado a vaidade humana infelizmente está acima do interesse do estado e da educação paraibana. E nesse jogo de interesses políticos perde a educação, o aluno e sociedade!

Por fim, apelo ao Governo do Estado, ao projeto do socialismo brasileiro que as negociações dos direitos legítimos dos trabalhadores da educação sejam estabelecidas antes do início do ano letivo, que a nossa pauta abaixo seja atendida pela defesa da qualidade do ensino da educação paraibana.


PAUTA DE REIVINDICAÇÕES:

1. Cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional;
2. Por eleições diretas em todas as escolas públicas estaduais em todas as cidades, independente do número de habitantes;
3. Aumento na gratificação dos diretores das escolas, levando-se em consideração o padrão das mesmas;
4. Pela Criação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos funcionários das escolas públicas estaduais;
 5. Realização de Concurso Público para todos os cargos da Educação;
6. Remuneração para prestadores de serviço e pró-tempores equivalente ao pessoal do quadro permanente e de acordo com o seu grau de qualificação;
 7. Mudanças de Níveis automáticas por tempo de serviço para o Magistério;
 8. Expediente único de 6 horas para funcionários de escola;
 9. Nomeação imediata das direções eleitas;
10. Respeito aos meses de férias dos professores.


Tadeu Patrício,
Educador.




 

Nenhum comentário:

Postar um comentário