sábado, 1 de novembro de 2014

ORIGEM DO DIA DE FINADOS PARA OS CRISTÃOS:




O DIA DE FINADOS PARA OS BRASILEIROS:

O Dia dos Finados é uma data marcante para milhares de pessoas no Brasil que perderam seus entes queridos, mas a origem da celebração ainda é desconhecida para muitos. Esta tradição envolve muita a religiosidade cristã e gira em torno das homenagens aos mortos. Nós brasileiros costumamos ir ao cemitério e levar flores, acender velas, rezar pelos entes queridos que partiram para a vida eterna. Cada ato desta tradição é carregado de motivações pessoais e sentimentos, mas acima de tudo, a visita ao cemitério é uma expressão de respeito aos que já se foram. Dentre os costumes brasileiros estão: acender velas próximo aos túmulos para iluminar os caminhos do espírito humano; rezar a oração que Jesus nos ensinou, (Pai Nosso); rezar o Terço, tudo isto é o essencial para a maioria dos católicos. Já outros costumam levar as coroas de flores em forma de circulo que representa a vitória da vida sobre a morte. Mas para alguns, é um dia de encontro com aqueles que partiram e deixaram boas recordações.




O DIA DE FINADOS PARA A FÉ CATÓLICOS:

O Dia de Finados é celebrado pela igreja desde o século II, quando os cristãos começaram a rezar pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. Foi no século V, que a Igreja escolheu um dia do ano para rezar por todos os mortos porque eram esquecidos por seus familiares, amigos e a comunidade. Posteriormente no século XIII esse dia anual passa a ser celebrado em 2 de novembro, ficando o dia 1 de novembro a Festa de Todos os Santos. Nesta data a doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição: (cf. Tobias 12,12;  1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), cuja prática é mantida de mais dois mil anos.

O DIA DE FINADOS PARA A FÉ PROTESTANTE:

Após a Reforma Protestante, a celebração do Dia de Finados foi fundida ao da Festa de Todos os Santos na Igreja Anglicana, ainda que tenha sido posteriormente desmembrada em certas igrejas coesas ao Movimento de Oxford no século XIX. A observância da comemoração foi restaurada, todavia, em 1980, por meio da publicação do livro litúrgico The Alternative Service Book, o qual define a data como "festividade menor" intitulada "Comemoração dos Fiéis Defuntos".

Entre os protestantes históricos da Europa, a tradição foi mais tenazmente mantida. Mesmo a forte influência de Martinho Lutero não foi suficiente para abolir sua celebração na Saxônia durante sua vida e, apesar da sanção oficializada pela Igreja Luterana, sua memória sobrevive fortemente no costume popular.

Em 1816, a Prússia introduziu uma nova data para a lembrança dos mortos, com feriado, entre os cidadãos luteranos: era o Totensonntag, ou seja, Domingo dos Mortos, celebrado no último domingo antes do Advento. Este costume foi mais tarde adotado também pelos protestantes alemães, ainda que não se tenha espalhado muito além das regiões de maioria luterana na Alemanha. Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo que, no Dia de Todos os Santos, a congregação local honra e recorda seus membros falecidos. 

O DIA DE FINADOS PARA A FÉ ESPÍRITA CRISTÃ:

Para os espíritas, visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho. Desde que realizada com boa intenção, com o amor, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, à visitação ao túmulo não é condenável. Apenas é desnecessária, pois a entidade espiritual não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece ditada pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo espírito desencarnado.




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