domingo, 13 de setembro de 2015

14 DE SETEMBRO É O DIA NACIONAL DO FREVO:




O Dia Nacional do Frevo é comemorado em 14 de Setembro, mas em Recife, o Dia do Frevo é comemorado no Dia 9 de fevereiro.

O dia 14 de setembro é considerado o dia do frevo, porque é uma justa homenagem ao jornalista Osvaldo da Silva Almeida, que foi, segundo pesquisas, o criador da palavra Frevo, tendo sido escolhido a sua data do seu nascimento, 14 de Setembro de 1882 ficando assim como a data de homenagem. Porém, mais tarde, o dia do Frevo passou a ser comemorado no Recife, no dia 9 de Fevereiro, pois segundo os historiadores por ter sido a data da primeira aparição da palavra Frevo, tendo ocorrida no dia 9 de Fevereiro de 1907, sendo essa a data considerada oficial, para o estado de Pernambuco local de origem do Frevo.

O frevo é um ritmo musical e uma dança tradicional com origem em Pernambuco e que combina elementos da marcha, maxixe e movimentos da capoeira.

Em Dezembro de 2012 o frevo foi instituído Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Apesar de ter surgido em Recife, o Dia do Frevo é uma das marcas culturais mais fortes de Olinda.

O frevo é uma das danças populares do Brasil originária na cidade do Recife, mas com presença muito forte em Olinda e no restante estado de Pernambuco. É um ritmo musical acelerado que mistura a marcha e o maxixe, e também possui alguns elementos da capoeira.

O frevo é uma dança muito famosa, e por isso, em 2012 ela foi declarada como sendo Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO, por ser uma expressão muito importante da cultura nordestina e brasileira. Esta dança é muito executada durante todo o ano, mas principalmente no carnaval, em blocos. 

Origem do Frevo:

O frevo foi criado no final do século XIX, e tem como característica um ritmo rápido. O nome da dança deriva da palavra ferver, pois o jeito de dançar faz parecer que os pés estão sobre água fervente, devido à rapidez dos passos. Criado para o carnaval de Pernambuco, o frevo tem origem na mistura do maxixe, marchinhas e foi influenciado também pela capoeira, que era uma dança de escravos. 

Tipos de Frevo:

Existem três tipos de frevo, são eles: 1) Frevo de Bloco, que surgiu daqueles que faziam serenatas e durante o carnaval iam para as ruas se apresentar com instrumentos de cordas formando blocos; 2) Frevo de Rua, este foi o primeiro estilo a surgir e não contém letras na música; 3) Frevo Canção, também conhecido como marcha-canção, por ser parecido com marchinhas, possui letras e é cantado.

Roupas Coloridas:


Os trajes para dançar o frevo, geralmente são: camisas curtas e justas amarradas na cintura, calça colada e shorts, e mini-saia para as mulheres, sempre com roupas coloridas para dar destaque. Outro item essencial é a Sombrinha do frevo, que tem origem na época dos escravos, quando esses impedidos de praticar a capoeira, usavam um guarda-chuva para proteção em eventuais brigas com a polícia, já que a capoeira era proibida a sua prática antes da década de 40, tendo sido reconhecida como prática esportiva através do Decreto Lei nº 3.199 de 1941, assinado pelo então Presidente Getúlio Vargas através do Decreto.



Blocos e Frevos:


Vários blocos de frevo saem às ruas na época do carnaval, sendo que em Recife e Olinda, são as cidades com mais atrações nessa época. Um dos blocos carnavalescos mais importantes que possui músicas de frevo é o Galo da Madrugada, com tradição em Recife. Ocorre em todo o sábado de carnaval e é o maior bloco carnavalesco do mundo, conforme guiness book.




O compositor mais famoso do frevo foi o Lourenço da Fonseca Barbosa, conhecido como Capiba, tendo composto mais de 200 canções, conhecidas como Frevos de Capiba e um dos artistas mais famosos do frevo pernambucano é o cantor Claudionor Germano.













sábado, 12 de setembro de 2015

O MÚSICO PARAIBANO GERALDO VANDRÉ COMPLETOU 80 ANOS NESSE SÁBADO, 12 DE SETEMBRO DE 2015.

Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, de nome artístico, Vandré, nasceu em João Pessoa, no dia 12 de setembro de 1935. É um advogado, cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro conhecido por ser um dos nomes mais célebres da música popular brasileira. Seu sobrenome é uma abreviatura do sobrenome do seu pai, o médico otorrino José Vandregíselo. Foi o primeiro filho do casal José Vandregíselo e Maria Martha Pedrosa Dias.

Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1951, tendo ingressado em 1957 na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela qual se formou em 1961. Militante estudantil, participou do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Conheceu Carlos Lyra um dos músicos fundadores do Movimento da Bossa Nova, que se tornou seu parceiro em músicas como "Quem Quiser Encontrar Amor" e "Aruanda", gravadas por Lyra e por Vandré. Gravou seu primeiro LP, "Geraldo Vandré", em 1964, com as músicas "Fica Mal com Deus" e "Menino das Laranjas", entre outras.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso Disparada (parceria com Theo de Barros), interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de A Banda, de Chico Buarque.

Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção da TV Globo com Pra não Dizer que não Falei das Flores, também conhecida como "Caminhando". A composição se tornou um hino de resistência do movimento civil e estudantil que fazia oposição à ditadura durante o governo militar, e foi censurada. O refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadoresNo festival, a música ficou em segundo lugar, perdendo para Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. A música Sabiá foi vaiada pelo público presente no festival, que bradava exigindo que o prêmio viesse a ser da música de Geraldo Vandré.

Hoje, Geraldo Vandré reside no centro da cidade de São Paulo, mas sempre viaja para o Rio de Janeiro. Em 12 de setembro de 2010 (dia de seu aniversário de 75 anos), Vandré concedeu no Clube da Aeronáutica no Rio de Janeiro uma polêmica entrevista ao jornalista Geneton Moraes Neto, na qual critica o cenário cultural brasileiro desde os anos 1970 e afirma que seu afastamento da música popular não foi causado pela perseguição sofrida pela ditadura, mas sim pela falta de motivação para compor ao público brasileiro, vítima do processo de massificação cultural.


Participação de Geraldo Vandré no III Festival Internacional da Canção em 1968 promovido pela Rede Globo. A letra da música, Pra Não Dizer que Não Falei das Flores era um pontapé no saco dos ditadores e obrigou o compositor a sair às escondidas do Brasil em 1969, para não acabar no calabouço da repressão militar vigente no país. A música também ficaria proibida por quase 20 anos e acabou se tornando um verdadeiro hino de protesto e é mencionada até os dias atuais.


Comentários:

"Esse cara é o máximo. Olha só o que ele diz, ao vivo no Maracanãzinho, após o empate com "A Banda" em 1968:

"
Olha... E sabe o que eu acho... Eu acho uma coisa só a mais... Antônio Carlos Jobim e Chico Buarque de Hollanda... Merecem o nosso respeito.... A nossa função é fazer canções, a função de julgar nesse instante é do júri que ali está... Um momento... Por favor, por favor, tem mais uma coisa só... Prá vocês, prá vocês... Que continuam pensando, que me apóiam vaiando! Gente... 











Interpretando a canção - Aroeira
II Festival Internacional da Canção - 1967.


1968 - Geraldo Vandré - Roberto Carlos e Chico Buarque de Holanda.
Geraldo Vandré e Toquinho

Advogado Geraldo Vandré
Entrevista de Geraldo Vandré a Globo News em setembro de 2010
após 42 anos de silêncio.

Lúcio Villar (Cinestra Paraibano) e o Músico Geraldo Vandré
Cantora Norte Americana recebe em palco o cantor Geraldo Vandré.




(DISCOGRAFIA DE GERALDO VANDRÉ)


CAPA DO DISCO - HORA DE LUTAR - GERALDO VANDRÉ - 1965.


CAPA DO DISCO - CINCO ANOS DE CANÇÕES - GERALDO VANDRÉ - 1966


CAPA DO DISCO - CONVITE PARA OUVIR GERALDO VANDRÉ - GRAVADO EM 1967



CAPA DO DISCO - GCANTO GERAL - GERALDO VANDRÉ - GRAVADO EM 1968



CAPA DO DISCO - DAS TERRAS DE BENVIRÁ - GERALDO VANDRÉ 1973.



CAPA DO CD - AS PREFERIDAS - GERALDO VANDRÉ - LANÇADO EM 2003



CAPA DO CD - GERALDO VANDRÉ - LANÇADO EM 2009










PROGRAMA DE INCLUSÃO ATRAVÉS DA MÚSICA E DAS ARTES - PRIMA




O Estado da Paraíba em 2011 saiu na frente ao criar o Programa de Inclusão através da Música e das Artes (PRIMA). 
Disse o Maestro Alex Klein que ficou muito gratificado quando o governo estadual através da Secretaria de Cultura lhe convidou para dirigir a orquestra do PRIMA, estão tive a oportunidade de conviver com as crianças e jovens que formam esse projeto espetacular de gente que produzem sons maravilhosos, a cada dia surpreendo-me com as lições de superação de vida que são relatadas pelos jovens alunos diariamente em nossas aulas resultado do trabalho realizado pela equipe pedagógica e professores do PRIMA.
Disse que o primeiro pólo foi o de Cabedelo, depois em João Pessoa nas comunidades de Mandacaru e Alto do Mateus, agora já estamos em outros municípios do estado, a exemplo: Santa Rita, Guarabira, Campina Grande, Patos, Itaporanga, Catolé do Rocha e Cajazeiras. As orquestras nessas comunidades criada trata-se do um projeto paraibano de orquestras jovens, que também inclui corais e bandas, já está presente em nove cidades e ensina música instrumental a cerca de 1.200 crianças e adolescentes (com o objetivo de atingir 10 mil jovens nos próximos 5 anos!). Todos os participantes estão matriculados regularmente em escolas públicas.
PRIMA é um programa que utiliza a música como ferramenta para a inclusão social e disponibilização de oportunidades para crianças e adolescentes do Estado da Paraíba, especialmente aquelas de regiões carentes. E haja criança carente nessas regiões! O programa é coordenado pelo Maestro Alex Klein, responsável pela sua gestão e implantação, bem como pelo acompanhamento pedagógico, e tem como diretor executivo o músico e gestor cultural, Milton Dornelas.
O PRIMA é sonho antigo do atual governador Ricardo Coutinho, e ele o implementou assim que assumiu o governo”, explica Alex Klein ao volante do seu carro quando me conduz à região de Cabedelo. O maestro – que também toca oboé e é considerado um dos melhores oboístas do mundo – não esconde seu entusiasmo pela empreitada que dirige: “O programa hoje tem um corpo docente de 50 profissionais que ensinam música a cerca de 1.200 crianças e adolescentes. O foco principal não é ser uma simples escola de música. Trata-se, muito mais, de uma verdadeira escola de vida, um trabalho de inclusão através da música, das artes e de uma certa sabedoria existencial”.
As fotos aqui postadas foram tiradas no ensaio do PRIMA, realizado no sábado, 12 de Setembro de 2015, na Fortaleza de Santa Catarina, sala da Casa do Capitão-Mor, tendo como regente o jovem maestro cabedelense, Erenilton Ferreira e contou com uma plateia de ilustre professores: Osvaldo da Costa Carvalho (Presidente), Rejane Viana, Tadeu Patrício, Roseleide Farias, Poeta José Pereira, Poetisa Jerusa Guedes, Escritor, Gabriel Bittencourt e a esposa Marly Bittencout e o Professor José Octávio Arruda de Melo, além de turistas e familiares de jovens integrantes da orquestra do PRIMA.
Fotos: Tadeu Patrício.